Johannesburgo-Bangui-Bozoum
Saímos na sexta-feira pela tarde. Enquanto
estavamos em Johannesburgo, aproveitamos para ver as máquinas para a fabricação
dos ladrilhos.
Depois de dois dias de trabalho interessante,
no sábado Enrique e eu tiramos um dia para fazer turismo. Num bom tren fomos
para a cidade que visitamos em autocarro.
É uma cidade muito diversificada, com
muitíssimo verde (milhares de árvores plantadas para diminuir o efeito do pó
das minas de ouro). Visitamos um lindo parque, sede do Zoo, que é visitado por
muitas famílias, e onde acabam por fazer um picnic. Atravessamos zonas
belíssimas e significativas, como a praça do Mahatma Gandhi, que precisamente aqui
tinha começado a sua vida de Advogado, e também a sua ‘luta’ não violenta.
Também visitamos o Museu de Apartheid, que
conta a triste história deste país, mas também as lutas e as esperanças de
muitas pessoas, entre as quais se destaca o grande Mandela.
Pela tarde fomos para o Aeroporto . O nosso
vôo, previsto para o dia 15, à noite, foi anunciado um atraso e, por fim saímos
às 2,30h. Deste modo também no regresso tivemos de fazer um desvio para Nairobi
para tomar o vôo seguinte. E assim, às 9h. da manhã, já estavamos em Banqui,
depopis de sete horas de viagem (graças às diferenças dos fusos horários):
Durante a tarde fomos recebidos por D. David,
o Secretário da Nunciatura, que estava de visita com alguns amigos, entre os
quais se encontrava a Doutora Mariella Enoc, presidente do hospital ’Menino
Jesus’ de Roma, encarregada pelo Papa Francisco para ajudar o hospital
Pediátrico e facilitar o regresso dos refugiados.
Segunda-feira pela manhã tive algunas
reuniões, e pelas 12 horas saí de Bangui e por volta das 18 horas já estava em
Bozoum, depois dos acostumados 400 quilómetros de covas, barreiras, etc.
Durante a semana ocupei-me de diversos assuntos.
Há que controlar o arroz que se produz em Bozoum, e que o PAM (Programa de
Alimentação Mundial) quer comprar para distribuí-lo nas escolas.
Mas há um problema que me preocupa: a
insegurança: desde há 15 dias que nos encontramos sem prefeito, sem
vice-prefeito, e os Capacetes Azuis deixaram a cidade. Com frequência há
disparos, e os anti-balaka (ex-rebeldes, claramnente definidos já como bandidos…)
se movem como verdadeiros Mestres. Deste modo na quarta feira convidei-os para
uma reunião, e juntamos-nos umas vinte pessoas, entre os responsáveis do
Conselho de Sábios, alguns jovens e alguns anti-balaka. Dialogamos sobre algumas
coisas, e o objectivo era de faze-los abandonar essa vida de bandidos, e
construir um mínimo de convivencia civil para todos. Esperemos!
Quinta-feira outra reunião para falar sobre a
Feira Agrícola. A pesar da insegurança e do facto de não poderem vir os
produtores de Bocaranga, Ndime y Ngaundaye (para não os expôr ao perigo),
decidimos por fim fazer a Feira, sem eles. Dia 4 e 5 de Fevereiro será a grande
Feira agrícola, na sua 10ª terceira edição.
É uma aposta sobre o futuro, sobre o
desenvolvimento e sobre o trabalho de toda a gente
Gorilla |
Il Re Leone... un po' stanco Le Roi Lion (un peu fatigué) |
Il monumento a Gandhi |
Minusca à Bangui |
Controllo dell'umidità del riso, prima della vendita Controle de l'humidité du riz, avant la vente |
Ginnastica per gli alunni della scuola di Alfabetizzazione |