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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

40 anos da Diocese



Missionari Cappuccini a Ngaundaye, anni 60: sotto, da sinistra P.Cipriano, ??, P.Agostino Delfino,e sopra P.Mansueto, p.Armando Gianni e p.Massimiliano




40 anos da Diocese
No dia 19 Novembro de há 40 anos nascia a nova Diocese de Bouar, com a consagração episcopal do novo Bispo, o Capuchinho Pe. Aramando Gianni.
A Diocese de Bouar nasceu da Berberati, que era enorme. O Pe. Armando Gianni chegou à África-Central em 1964, com 25 anos. Era Pároco de Bozoum, quando chegamos nós os Carmelitas e, imediatamente, foi enviado mais para o Norte, a Ngaoundaye.
A criação de uma Diocese é uma Missão muito exigente, e o Bispo tem muito que fazer, criando algumas novas Paróquias, uma escola para os Catequistas, o Seminário, construir uma nova Catedral, e incentivando muitos Missionários a abrir escolas e dispensários
Depois de estar à frente da Diocese durante 38 anos, Mons. Armando Gianni retirou-se para a Itália, e desde 11 de Fevereiro deste ano temos um novo Bispo, Mons. Mirek Gucwa, polaco.
Um povo, uma Família, uma pessoa: todos necessitamos de fazer memória das nossas raízes. Por isso queremos Celebrar Solenemente os 40 anos da nossa Diocese.
Saímos cinquenta e duas pessoas de Bozoum na quarta-feira numa camioneta: Catequistas e representantes dos diferentes Movimentos da Paróquia, para participar na grande “Conferência”. Também as outras doze Paróquias da Diocese estavam presentes, durante três dias de reflexão, Oração e catequeses. E de memória: muitos “ velhos” missionáios e missionárias deram o seu testemunho, juntamente com alguns casais e alguns Catequistas. É bonito ver este tesouro de fidelidade a Deus, e aos irmãos, de muitas pessoas. Há Missionários aqui desde há 58 anos.
Fui a Bouar na quinta-feira de tarde, e sexta-feira, pela manhã Celebrei na Catedral. Desde Bouar parti para o Norte, a Bocaranga. Aqui estamos começando um  projeto, com a Cáritas para esta zona muito castigada pela guerra. Há muitos rebeldes na zona, e muitos peuls, criadores de gado, nómadas, que se converteram em peças num jogo de guerra maior que eles.
Graças a Deus, pude chegar a Bocaranga sem encontrar desagradáveis encontros. O projeto ajudará as pessoas com maior dificuldade a reconstruir a casa, a começar com cuidar de gado, e a criar emprego.
Pela tarde voltei a Bozoum, depois de quase 400 quilómetros.

No Domingo Celebrei as Missas na Paróquia, mas pela tarde fui a Baoro, onde no dia seguinte tivemos uma reunião sobre a economia das nossas cinco casas (Bouar San Elias, Yolé, Baoro, Bozoum, e Bangui). Praticamente vivemos graças às ajudas que nos chegam, com frequência de muitas pessoas simples, generosas e de coração aberto.
Partenza da Bozoum
le départ de la délégation de Bozoum


Catechesi, Parrocchia di Fatima, Bouar

P.Valentino, P.Cipriano, P.Pio, P.Matteo


Offertorio
Offertoire


P.Valentino, in Centrafrica dal 1962


Bocaanga, Scuola dei Catechisti, con Flavio Queller (a sin), verso il 1980
Bocaranga, école des Catéchistes, avec Flavio Qoeller (à gauche) vers 1980

Arrivo delle suore Clarisse a Bouar, maggio 1961
Arrivée des Soeurs Clarisses à Bouar, vers 1961

Mgr Armando Gianni e don Adriano, Wantigera, verso il 1998
Mgr Armando Gianni et l'abbé Adriano, Wantigera, vers 1998

Bozoum, matrimonio di Thomas Gbanou, verso il 1980
Bozoum, mariage de Thomas Gbanou, vers 1980

P.Carlo e sr Biagina, Baoro, verso il 1975-77
P.Charles et sr Biagina, Baoro, vers 1975-77



domingo, 18 de novembro de 2018

Madagascar 3





Madagascar 3
De novo estou em Casa, em Bozoum.
Saímos de Madagascar a semana passada. A reunião com os responsáveis do Carmelo da África Francófona terminou sexta-feira de manhã. De tarde fui visitar a Ir. Ernesta, Camelita, que trabalhou durante muito tempo na África-Central. Doente desde há uns anos, a saudei em Sango e ela respondeu sorrindo. Passamos um pouco de tempo juntos, falando da Missão e da Paróquia de Baoro, onde tinha trabalhado durante bastante tempo como enfermeira. Os dias que passei em Madagascar permitiram-me reunir-me com as outras Irmãs Carmelitas de Turim, que trabalharam muito na África-Central. É bonito voltar a vermo-nos, e agrada-me pensar no trabalho que levaram a cabo como um grande tesouro.
 No sábado pela manhã saímos com algumas Irmãs para o Este da ilha, a 160 quilómetros de Antananarivo. A estrada sobe até aos 1600 metros, através duma paisagem montanhosa. É impresionante ver que todos os espaços disponíveis estão cultivados. Enquanto há um pouco de terreno plano, a terra está cultivada, sobretudo com arroz. Precisamente em Madagascar surgiu uma técnica para o cultivo do arroz, que tínhamos introduzido em Bozoum. Por volta dos anos 60, um Padre Jesuita, o Pe. Henri de Laulanie, desenvolveu esta técnica (que prevê transplantar as pequenas plantas de arroz poucos dias depois de uma semana –em lugar de semanas- com uma planta em cada cavidade, a distâncias muito precisas) que permite que o arroz produza muito mais, do que com as técnicas tradicionais. É com esta técnica com a qual, em Bozoum, alguns agricultores chegam a produzir 11 toneladas de arroz por hectare (quando a média é de umas 2-3 toneladas, e em Itália é de 5-6 toneladas.
Perto das 11 horas chegamos a Andasibe, em plena selva. Apesar do pouco tempo, podemos visitar uma parte do parque. A vegetação é impressionante. E os animais também. Em particular, podemos ver crocodilos, desde uma certa distância… E os famosos lémures: uma especie de macacos, que vivem exclusivamente em Madagascar. Assim que atravessamos o riacho, e chegamos à área onde eles vivem, eles vieram ao nosso encontro. Enquanto me ocupava de situá-los, para tirar uma foto, um deles trepou e subiu para o meu ombro.
Depois da visita fomos às Carmelitas de Turim, que nos acolheram muito fraternalmente. Aqui encontramo-nos com a Ir. Michelle, que também esteve durante muitos anos na África-Central. Comemos juntos; foi uma alegria partilhar as recordações, mas também falar de tudo o que está sucedendo na África-Central, e sofrer, e alegrarmo-nos juntos.
Pela tarde voltamos a Antananarivo, e no Domingo depois de comer, saí para chegar a Bangui no dia seguinte. Em Nairobi encontrei a Marta Scarzella, uma jovem voluntária de Génova, que tinha estado e Bozoum durante três meses o ano passado. Agora trabalha na Tanzania (é matrona) e vem durante algumas semanas ao paraíso de Bozoum.


























sábado, 10 de novembro de 2018

Madagascar 2


Madagascar 2
A semana continua e ainda estou aqui, em Madagascar.
Estamos reunidos uns dez Padres Carmelitas, de vários países da África francófona (Burkina Faso, Costa de Marfim e Togo, Camarões, África-Central, Congo, Madagascar e Senegal), um padre de Malawi e um padre nigeriano da nossa Casa Geral.
Praticamente cada dia dedicamo-lo a longas mas interesantes reuniões. A Igreja e o Carmelo crescem em muitos Países da África. Muitos jovens batem às nossas portas e nós tentamos levar, a Países e culturas muito diferentes, a riqueza e a beleza do Evangelho, e a experiência de Deus e da Oração dos nossos Santos.
A quarta-feira, foi um dia muito importante para o País: eram as eleições para o Presidente do País. Aproveitamos o dia para que fosse um dia de encontros e descanso. Durante a manhã fomos visitar as Monjas Carmelitas de Amposanimalo, um Mosteiro de Antananarivo. São umas quinze Monjas e muito alegres e animadas. Passamos uns bons momentos com elas, trocamos informações sobre as nossas Comunidades e Países. De tarde, visitamos a Catedral e o Sepulcro da Beata Victoria Rasoamanarivo, a primeira mulher malgache beatificada (por João Paulo II). Um pouco mais tarde estivemos com uma pequena Comunidade de Irmãs Carmelitas Teresianas, para celebrar a Festa do seu Fundador. Celebramos a Missa e partilhamos a ceia (e a lavagem dos pratos), terminando com uma bonita recreação com cânticos e danças.
Terminaremos os trabalhos amanhã, sexta-feira, e no Domingo sairei para a África-Central, onde chegarei na segunda-feira, pela tarde.













le Monache Carmelitane
les carmélites de Antananarivo


Cathédrale de Antananarivo