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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Silêncio na impremsa …

 

 

p.Cipriano ora
P.Cipriano aujourd'hui
 

Silêncio na  impremsa …

Desculpem o silêncio, mas desde o domingo 6 de junho que temos estado sem telefono e sem ligação à internet. De modo imprevisto as duas redes telefónicas de Baoro ficaram avariadas. Uma delas (Orange) ainda não está a funcionar. Infelizmente  a rede mais  difundida, e é através dela, que podemos ter ligação à internet.

São já dez dias que está tudo desligado. Esperamos que dentro de alguns dias, ou algumas semanas...se restabeleça a rede. Entretanto, esperamos que tudo fique a funcionar. A vida continua.

Sábado e domingo 6 de junho fui a Bocaranga para uma ocasião muito especial. O P. Cipriano Vigo, capuchino, celebrava, com festa, 61 anos de Missionário na África-Central. Chegou aqui em 1960, quando nascia a África-Central, com a independência acabada de conquistar. Trabalhou muito, e ainda continua trabalhando.

Aviagem correu bem (210 km desde Baoro). Mas a tensão continua alta. Pois foi também encontrada uma mina... Mas a alegria de estar perto de um irmão faz-nos esquecer muitas coisas.

Neste fim- de- semana dediquei-me às aldeias mais distantes. Saí quinta-feira de manhã e voltei no domingo à tarde. Estive a trabalhar sobretudo na preparação das pessoas, que vão ser batizadas nas aldeias de, Yoro, Bayanga Didi e Sinaforo. Mas ainda arranjei tempo para reparar uma bomba, visitar e aconselhar alguns doentes, e isto tudo por estradas bastante intransitáveis

No domingo pela manhã saí às 6'30h de Yoro para Sinaforo (una boa meia hora, para sete quilómetros). Aqui a pequena igreja é um pequeno telhado coberto com chapas (feitas dos bidons da gasolina). Justamente quando estava para começar a Missa, começou a chover. Felizmente na capela, chovia pouco.

Mas foi uma liturgia muito bonita! Celebramos nove batizados, duas primeiras comunhões e um casamento. Apesar da chuva, houve muita festa naquela cabana.

 Voltei logo pelas 13 horas e receava não poder chegar, precisamente por causa das condições da estrada.

Às 15 horas estava finalmente em Baoro.

Onde o silêncio da internet continua, e continuará por mais alguns dias (ou algumas semanas)


P.Cipriano en 1960
P.Cipriano en 1960







Bayanga Didi


Sinaforo



 

 

domingo, 6 de junho de 2021

Construir

 

 

 

Construir

Começa, pelo menos para mim, o tempo dos batismos e dos sacramentos.

O caminho para chegar a ser cristão é fruto de um Encontro. O encontro com Deus, o encontro com Jesus Cristo. Tornar-se cristão não é (só) viver segundo certas regras. Não é nem sequer (só) crer em Deus. Nem sequer (só) amar aos outros. Giacomo Biffi, grande Bispo de Bolonha, escrevia que "inclusivamente antes que uma religião, uma moral, um culto, una filosofia, é um ACONTECIMIENTO: o acontecimento da Ressurreição de Jesus Cristo de Nazaré, que se converteu em princípio da renovação dos homens e das coisas. Por isso é atemporal: as doutrinas nascem, fazem fortuna, encantam durante decénios e talvez durante séculos, logo de caiem e morrem. O fato cristão permanece, precisamente porque é um fato".

Aqui na África-Central o caminho para receber o Batismo é bastante longo. Geralmente, são 3 a 4 anos de preparação. Preparação confiada aos catequistas, que nas aldeias são o coração da Comunidade cristã.

E depois a Confirmação (agora estamos preparando vários Sacramentos (Batismo e primeiras Comunhões). Tendo já realizado os exames do catecismo, no domingo 30 de maio, fui para Igwe, a aldeia mais pequena. Apesar de ter uma capela de palha, e apesar das limitações do catequista, tudo estava preparado. Os cristãos tinham cortado a erva à volta da Igreja, colocaram umado lona no telhado da capela, não fosse chover. E, sobretudo, estavam preparados os oito, jovens que vão receber o batismo, e as duas crianças da primeira comunhão. Grande festa, mas sobretudo, muita alegria por um dom tão grande, e pela bênção de já pertencer á igreja.

Segunda-feira de manhã saí para Bangui, de onde voltei hoje, quinta-feira. Muitas reuniões, e muito trabalho para preparar a obra do novo Convento do Carmelo. Já arranjamos as máquinas que nos permitem fabricar no mesmo sítio, os mais de 200.000 tijolos necessários para a construção do Convento. Os tijolos são feitos com uma parte de terra, outra parte de areia e um pouco de cimento, e são prensados com máquinas especiais. Estamos esperando o cimento, que deverá chegar através do rio. A partir do Congo. Precisamos, só para os tijolos mais de 4.500 sacos.

Coragem! 



L'orchestra
La Chorale

I nuovi battezzati
Les nouveaux baptisés




Scuola di Agricultura "Carmel" a Bangui
L'école d'Agriculture "Carmel" à Bangui

Fabbricazione dei mattoni a Bangui
La production de blocs à Bangui