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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Grandes festas

 

 

Grandes festas

Nestes últimos dias tivemos duas grandes ocasiões de festa: no sábado 18 de dezembro,  aqui em Baoro, foram as festas do 1º de dezembro, a festa nacional. No domingo 19 de dezembro, nós os Carmelitas, festejamos os 50 anos da chegada dos primeiros missionários a Bozoum.

Mas vamos por ordem.

Sesta-feira 17 de dezembro saí pelas 5, horas porque tinha que ir até Kounde, uma aldeia  a 38 quilómetros de Bozoum. Chego ali um pouco antes das 8. Há ali uma ponte muito cumprida, em muito más condições. Ainda há pouco tempo que comprámos madeira para a arranjar, e com a ajuda dos comerciantes de Bozoum, estamos agora a repara-la. O Estado não está interessado nisto, a MINUSCA (l força da ONU) também foi solicitada bastantes vezes, mas nunca respondeu, e então os Carmelitas e a população, juntos, estão fazendo um esforço para reparar uma situação que é muito perigosa.

 Sábado 18 de dezembro, finalmente, é o momento da celebração da festa nacional do 1º de dezembro, celebrada muitas vezes mais tarde. Ás 9'30 chega o Presidente do Parlamento (e deputado local), e começa o grande desfile. Depois dos militares, desfilam as escolas: Entre estas, brilham de modo particular o nosso jardim-infantil (Germoglio), a escola das irmãs (mártires) e a nossa escola mecânica.

No  domingo 19 de dezembro estive aqui em Baoro, com os meus irmãos Carmelitas que vieram a Bozoum, onde se reuniram os Carmelitas de todo o país com o fim de celebrar o Jubileu dos 50 anos da chegada dos primeiros padres à África-Central. Pelas 9 horas começou a missa (que terminou pelas 12'30) na qual os jovens centro-africanos, frei Jeannoty e frei Marcial, receberam a ordenação sacerdotal (as fotos de Bozoum são de Alberto Fariselli).

E termino desejando um Feliz Natal e um próspero Ano 2022.

O tempo passa, com suas alegrias e dificuldades, e leva-nos certamente todos os anos a este momento sagrado e belo que é o Natal, Deus faz-se homem.

Peço para ti. e contigo peço a Deus o dom da alegria e da paz. sobretudo para este nosso país, África-Central.



Defilé à Baoro
Scuola Materna "Il Germoglio"
Ecole maternelle "Il Germoglio"

 

Bozoum, il 50° dei Carmelitani in Centrafrica
Bozoum, le 50è des Carmes en RCA







Una parte dei giovani carmelitani in formazione
Une partie des jeunes carmes en formation

I due sacerdoti novelli, p.Martial e p.Jeannot, insieme a p.Saverio, provinciale
Les 2 nouveaux prètres, p.Martial et p.Jeannot, avec le p.Saverio, provincial


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

O tempo passa depressa, por vezes demasiado depressa

 


P.Nicola, P.Marco, p.Carlo e p.Agostino - dicembre 1971 a Bozoum
Les pères Nicola, Marco, Carlo et Augustin, - décembre 1971 à Bozoum

O tempo passa depressa, por vezes demasiado depressa.

Hoje, 16 de dezembro, celebramos os 50 anos da chegada dos primeiros Carmelitas à África- Central. No dia 16 de dezembro de 1971, os PP Nicolás, Carlos e Agustín chegavam a Bozoum, depois de uma viagem desde Niza a Ndjamena e depois a Moundou (no Chade). Aqui encontraram os missionários capuchinos que os esperavam e os acompanharam até a Bozoum.

50  anos, 5 missionários  (Bozoum, Baoro, o seminário de Yolé Bouar, o noviciado de Santo Elias-Bouar, e o convento do Carmelo em Bangui), uma dezena de padres centro-africanos, e muito trabalho e muita coragem.

No domingo 19 de dezembro celebraremos esse aniversário em Bozoum, com a ordenação sacerdotal de dois jovens frades, Jeannot e Marcial.

Neste vídeo há algumas imagens destes anos: https://youtu.be/sqYuAiLNidc 

Aqui no entanto, está o hino composto para esta ocasião feito pelos irmãos centro-africanos, e cantado pelos nossos jovens que estão em formação: https://www.dropbox.com/s/07naphrvk45ken5/1%20-%20NGU%20BALE%20OKU%20TI%20GRACE.mp3?dl=0

 

Entretanto seguimos em frente. Na passada sexta-feira fui a Dobere. O número dos alunos da nossa escola cresceu tanto que tivemos que armar duas grandes tendas, que foram oferecidas pela UNICEF, para acolher o maior número de crianças.

No domingo levei a Marisa e o  Flavio (minha irmã e seu marido) às aldeias que ficam mais distantes. Celebrámos a missa em Igwe, onde o catequista nos apresentou o seu filho, nascido dois dias antes. E com esta imagem no coração, celebramos o Natal que já está próximo.

Por volta das 12 horas terminamos e seguimos até Bayanga Didi, onde pude dar-me conta de que o jardim-infantil está ido para a frente. Fiquei ali para reparar a bomba do poço.

Em Yoro, a última aldeia, estava o catequista para preparar a celebração do Natal, que celebrarei aqui.

Voltamos pelas 18'30 a Baoro, depois de um longo dia, vivido por caminhos acidentados, mas onde o encontrar-se com esta gente é ainda festa.

Segunda-feira fomos para Bangui, onde os trabalhos da construção do novo convento continuam. A volta foi um pouco longa, pois era o dia 15 de dezembro, e fiquei bloqueado em Zawa pelo desfile do 1º de dezembro (a festa nacional) que tinha sido proposta. Mas também não pude entrar em Baoro nem entrar no pátio, porque ainda não tinham terminando as provas do desfile do 1º de dezembro, que aqui em Baoro as festas serão no dia 18 de dezembro

Milagres  do calendário!










In strada, dopo Yoro
En route, après Yoro

Cantiere a Bangui - Bimbo


Balembe