Retornos
Na sexta-feira passada acompanhei a Marisa e Flávio (minha e seu
marido) ao aeroporto de Bangui, e por agora deixei-os ir.
No sábado voltei a Bozoum, e pela tarde chamaram-me para atender uma
doente: trata-se de uma menina, Alfonsina, que desde a alguns anos se preparava
para o Batismo. Parecia bastante grave e, como por desgraça sucede com
frequência, as condições de vida família são desastrosas: o Pai nunca está
presente, e mesmo a Mãe está muito doente. Enquanto víamos como, e que fazer
com as pessoas do bairro, ao menos demos uma alegría à menina:
administramos-lhe o Batismo. Ali, fora da cabana, em cima duma esteira, estamos
como numa catedal. E a Miseicórdia de Deus, como um sopro, pousa sobre a
Alfonsina, e faz dela uma Sua filha queridíssima.
No Domingo de manhã celebramos “la rentrèe” pastoral: o começo do ano
pastoral, com uma grande celebração. E nos dias seguintes começamos a preparação
da Festa da Paróquia, dedicada a S. Miguel.
As escolas já estão abertas, pelo menos as nossas. Ao contrario, muitas
escolas estatais custa-lhes começar, um pouco por culpa dos professores, e um
pouco por culpa dos alunos, acostumados já a não ter uma data precisa para o
começo do ano escolar.
Os trabalhos para a construção das salas do nosso liceu Santo Agostinho
continuam, e dentro de duas semanas deveremos chegar ao nível do telhado.
Entretanto, entre as muitas iniciativas, na terça-feira começamos
quatro dias de formação para as cooperativas que cultivam, as já famosas, “hortas de Bozoum”. Trata-se de 25
cooperativas, com um total de 250 pessoas, na sua maioria mulheres. Depois da
formação, irão trabalhar para preparar as hortas, e nós as apoiaremos com
ferramentas e sementes. E estarão prontas, nos finais de janeiro, para
apresentar o seu trabalho na Feira de Bozoum.
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Formazione orticultori Formation pour les groupements des jardins potagers |