depois de Bozoum, ao vivo desde Bangassou: novembro 2021

domingo, 28 de novembro de 2021

Visitas

Visitas

Em muitos país,o Papa envía os seus "Núncios" –embaixadores– que desempenham uma dupla missão,na igreja e nos governos para onde são enviados. Também aqui na África-Central há uma Nunciatura, e justamente nestes dias a nossa Diocese de Bouar recebei o Sr.Núncio Mns. Santiago Wit Guzmán, espanhol, natural de Valência, que estará a fazer a visita durante una semana.

Visitou algumas cidades e comunidades da diocese (Niem, Baboua, Baoro) e na última quinta-feira passada veio para estar conosco, acompanhado do Bispo de Bouar, Mons. Mirek Gucwa. Acolhemo-lo com a celebração das Vésperas, e em seguida jantamos juntos. No sábado de manhã celebrou a missa das 6, horas para sair logo às 9' horas e continuar a sua visita no resto da diocese.

A visita do sr. Núncio é um momento de festa, porque nos trás o abraço do Papa e de toda a Igreja. Um Igreja que, especialmente aqui na África-Central, está muito comprometida com os mais pobres.

Domingo pela manhã celebrei a missa na pequena aldeia no de Barka Bongo, e depois segui para Bangui, para visitar a obra do, novo convento.

Em Bangui recebi o P. David Sollami, que é o responsável da nossa Procuradoria de Arenzano. Terça-feira de manhã fui com ele para Baoro. Paramos a saudar os alunos das nossas escolas. Há já mais de 1.900 crianças, entre os jardins-infantis (umas 200) e as escolas do ensino básico (mais de 1.700). Nos dias seguintes o P. David visitou algumas delas, sobretudo para tirar fotos às crianças, para os que as acompanham com no projeto da "Adoção à distância".

Na tarde de sábado chegaram os catequistas para a escola de "Nerviano" (é o nome da estrutura que os acolhe, chamada assim desde à alguns anos pelo grupo missionário da localidade homónima em Itália).

No total são 13 famílias, provenientes de Bocaranga (7), Wantigera (1), Bozoum (2) e Baoro (3). Os catequistas estão aqui com as suas mulheres (uma cada um) e com os seus filhos (uns 60).

Terça-feira começam as aulas de formação para os catequistas (dadas pelo P. Miguel), entretanto as mulheres, pela tarde, vão aprendendo algo sobre costura, tecelagem, puericultura e culinária.

Quando passei a cumprimentá-las, vías a trabalhar com agulhas de tricotarr: graças a todos aqueles que se sacrificaram para as fazer chegar.

São acompanhadas particularmente pela Sr. Biagina: sábado pela tarde fui com ela para conhecer as famílias dos catequistas recém chegados. E junto das crianças e suas mães, por uns momentos a Sr. Biagina esquecei os seus 70 anos, e parecia ter uns trinta a menos.

As crianças e as mães são uma excelente cura de renovação.

Baoro
Il Nunzio e il vescovo di Bouar
Le Nonce et l'éveque de Bouar

Macchinari dalla Russia per...?
Des machines russes pour l'exploitation de...?

Sr Biagina

Formazione delle mogli dei catechisti
Formation pour les femmes des catéchistes

Il cantiere di Bangui

Dobere

P.Davide Sollami

Kouisso Baguera

sábado, 20 de novembro de 2021

Aldeias, escolas e catequistas

Aldeias, escolas e catequistas

Sábados e domingos o que costume fazer nas aldeias.

Depois de ter ficado melhor da malária no domingo passado, recomecei as visitas, tentando chegar a todos os lugares onde pensava ir.

No sábado de tarde estava em Zoungbe, pequena aldeia na estrada asfaltada. O catequista desta comunidade, Raymond, está a preparar-se para ir para a escola dos catequistas em Bocaranga (a 230 quilómetros de Baoro). Vai com toda a sua família (9 pessoas incluído algumas galinhas), e estará fora da sua casa durante 6/7 meses, ou seja até princípios de maio. Ele e a sua mulher irão viver uma experiência de formação e de vida comunitária com outras 17 famílias, provenientes de toda a Diocese. Para ele, Raymond, trata-se de fazer alguns cursos de Bíblia, Sacramentos, Liturgia, Direção da comunidade, entretanto, Estella, a sua mulher, seguirá cursos complementares. E Raymond poderá aprender um ofício (carpinteiro ou alfaiate), e Estella seguirá cursos sobre puericultura, higiene, economia familiar (que lhe serão úteis, e além disso ela também poderá ajuda as mulheres da sua aldeia e das aldeias vizinhas).

Domingo celebrei a missa em Dobere, estava muita gente.

Quarta-feira fui finalmente a Bayanga Didi, para a abertura do jardim-infantil. Levei comigo Maria, a professora: esteve aqui em Baoro mais de um mês, para uma curta aprendizagem

A estrada continua em péssimo estado, mas arrisco-me ainda que preciso de quase três horas para percorrer os 85 quilómetros que separam Baoro de Bayanga Didi.

Aproveito a ocasião para visitar rapidamente as nossas três escolas da estrada e para oferecer algumas bolas (impossível descrever a alegria e os gritos das crianças).

Em Bayanga Didi os pais prepararam um cobertura, que servirá para acolher as crianças do asilo que estavam ao ar livre, levei também jogos e material para as atividades educativas.

Ao voltar detive-me na aldeia vizinha, Yoro, porque já há alguns meses que a bomba do poço está avariada. Tirei-a do poço e tentei repará-la. Mas depois de três tentativas acabei por desistir Depois dessas três horas, tinha a estrada para voltar a casa, que é ainda muito longa. Assim logo que pude voltei a Baoro.

E esta manhã, às 6, horas voltei para Bouar, com o carro carregado com vinte pessoas: três mamãs e um montão de crianças. São as famílias dos catequistas da zona de Baoro, que hoje foram para Bocaranga.

Boa viagem e bom trabalho.