Chegadas e partidas

 

 

 

Chegadas e partidas

 

As nove escolas que acompanhamos nas cidades, juntamente com as seis creches, são

uma bela realidade. Não só pelo número de alunos (já mais de 2.400), mas também

porque é uma realidade partilhada com as comunidades das cidades.

E todos os anos, antes do início das aulas, há uma Assembleia Geral: uma reunião

de todos os professores, líderes de aldeia e representantes dos pais dos APE:

Associação de Pais de Estudantes). O encontro é a ocasião para iniciar o ano letivo,

mas também para assinar vários “contratos”: o contrato entre as cidades e a Missão, e

contratos entre cidades e professores.

Esta Assembleia Geral aconteceu no sábado, 16 de setembro, aqui em Baoro, e por estes dias os professores estão a realizar a matrícula dos alunos.

No domingo, dia 17, celebrei a missa na pequena cidade de Zoungbe, a 40 quilómetros de Baoro, e depois continuei para Bangui, onde cheguei no início da tarde.

Os trabalhos no projecto, embora com algumas dificuldades, continuam, e em breve

começaremos a realizar as instalações elétricas e hidráulicas, também graças a alguns

voluntários italianos (aceitam-se outros voluntários).

Hoje, 21 de setembro, aludimos a um irmão carmelita, o Padre Miguel, que nos próximos dias irá para a Itália, onde permanecerá um ano para concluir os estudos.

Chegámos aqui juntos, à comunidade, em 2020, mas já o conhecia há alguns anos,

porque ele era um dos rapazes do Seminário Yolé (Bouard), do qual eu era diretor...

 

Chegadas e partidas…

Bawi

Setembro

 

 

Setembro
O mês de Setembro é um mês de regresso e de recomeço, também aqui na África Central.
Já estamos na última parte da estação chuvosa (que de qualquer forma
dura até ao início de Novembro) e portanto até ao final da época agrícola.
Momento bom de colheita e abundância (relativa) de alimentos.
Dentro de alguns dias abriremos as escolas. O calendário está pronto, mas o início do as aulas são sempre muito aleatórias na maioria das escolas do país.
Para as nossas escolas, porém, é muito definido, assim como o calendário.
E nessa hora tudo tem que ser preparado rapidamente: conferir o material, mudar os quarenta professores das escolas da aldeia, reuniões e inscrições.
Também as obras das três escolas que estamos ampliando (Baoro, Kouisso Baguera e Bawi), eles continuam bem. No domingo celebrei a missa em Bawi e durante o resto da semana nos dedicamos a fazer trabalhos para escolas.
No sábado, 16 de setembro, os chefes das aldeias, os representantes do pais e todos os professores, para uma reunião de início de ano.
E imediatamente as aulas começam

 

Il cantiere della scuola "Les Martyrs" di Baoro
Le chantier de l'école "Les Martyrs" de Baoro

Bawi

 

Águas, cogumelos e outras coisas

 

 

 

Águas, cogumelos e outras coisas

 Estamos na estação das chuvas. E nos meses de agosto e setembro geralmente são mais abundantes, pelo menos aqui em Baoro.

A chuva é uma benção. Com efeito em Sango, a língua nacional, diz-se “ngu-Nzapa”, a água de Deus.

As pessoas estão muito ocupadas com os trabalhos nos campos, que assegurarão comida para todo o ano. E com o trabalho agrícolo, a terra dá os seus dons, e oferece também outros dons generosos, como os cogumelos.

Domingo celebrei a missa em   Barka Bongo, uma pequena aldeia  a 40  quilómetros de Baoro.

Terça-feira desci para Bangui, com os nossos carpinteiros. E com eles fixamos os últimos nove batentes das portas. Na nossa carpintaria construímos os batentes de oitenta portas e cento e cinquenta janelas… Agora resta-nos fazer as portas…

Os trabalhos  continuam, e os ambiente começam a ter um aspeto parecido com o que vai ficar no  final.

Bom trabalho!

 

 

Barka Bongo

La biblioteca del nuovo convento
La bibliothèque du nouveau couvent

Il refettorio del nuovo convento
Le refectoire du nouveau couvent