Aprender sempre

 

 

 

Aprender sempre

 

Nestos dias continuamos a série de formações para os responsáveis  das comunidades cristãs de Baoro e das 17 povoações  que seguimos.

 

É um compromisso grande, muito difícil. É necessário prever o acolhimento, a formação, a alimentação, as viagens dos participantes. Na Quaresma de 2022, a minha Diocese de Cuneo decidiu comprometer-se com uma campanha de fraternidade, que nos permitirá organizar as formações. Depois os catequistas, a semana passada, era também o momento dos membros da Legião de Maria, e nestes dias estão aqui em Baoro as mulheres dos catequistas e dos conselheiros de cada uma das comunidades (cristãs que se distinguem na ajuda, no conselho e responsabilidade da pequena igreja da aldeia). No próximo mês terminaremos, com uma semana de formação para os grupos corais de todas as aldeias.

 

No sábado de tarde celebrei a missa em Samba Bougoulou, uma aldeia quase a 40 quilómetros de Baoro.

 

Domingo fui para Bangui na companhia de dois carpinteiros de Baoro, Patriot e Luis.

 

Segunda-feira, estive com eles das 17 às 18 da tarde, a trabalhar na colocação das marcações de 14 portas e 4 janelas, na obra do novo convento.

Terça-feira estive presente na reunião da obra, onde falamos do trabalho já feito, e do que falta fazer.

 

Voltei com o P. Miguel na quarta-feira pela manhã, a tempo, para seguir os outros trabalhos aqui na zona. Estamos tentando fazer desenhos didáticos nas escolas, graças à organização checa SIRIRI.OPS: é um bonito modo de decorar as aulas, mas sobretudo para involucrar as crianças.

 

Entretanto, abrimos outra obra em Kouisso Baguera, uma aldeia a 5 quilómetros de Baoro, que se converterá em uma espécie de santuário paroquial dedicado a Maria Auxiliadora.

 

E a partir de hoje, quinta-feira, até sábado pela manhã teremos dois grupos de formação: os conselheiros e as mulheres dos catequistas. De manhã temos trabalho com a irmã Renata sobre a dignidade da mulher e o seu papel na igreja e na sociedade, mas também na planificação familiar. Agora estão tricotando com a irmã Biagina.

 

Já estamos no fim da estação das chuvas, mas as nuvens aumentam  em um  país que está entrando perigosamente nuna fase muito difícil: por uma parte a vontade do Governo e do Presidente de modificar a Constituição a todo o  custo, e o parlemente que não concorda. Veremos a que levará a África-Central este forçar a legalidade...

Formazione dei consiglieri
Formation des conseillers

Formazione delle mogli dei catechisti
Formation des femmes des catéchistes

Cantiere del nuovo convento di Bangui
Le chantier du nouveau couvent de Bangui

Baoro

Gli affreschi didattici per le scuole
Les fresques didactique pour les écoles

Formazione Legione di Maria
Formation de la Legion de Marie

Viva a Missão

 

 

Viva a Missão

No próximo domingo é a Jornada Missionária Mundial (Domund); em todo o mundo se celebra a vida missionária, coração vivo da Igreja, e o coração de toda a vida cristã.

O papa Francisco recorda-nos que o coração da missão, o coração da fé cristã, é "ser testemunha de Cristo".  É um dom e um chamamento para todos os cristãos.

Agrada-me, a mim missionário, celebrar esta jornada e este mês dedicado às Missões. Agrada-me, porque me recorda que ser missionário é um dom, enorme. Dom de que eu e ninguém têm mérito. Dom que Deus e a Igreja me confiou, apesar das minhas debilidades e fragilidades.

 No sábado 15 de outubro celebrámos a festa de Santa Teresa de Jesus, nossa fundadora. Uma mulher cheia de amor por Jesus, e cheia de amor pela Igreja.

Domingo 16 de outubro fui a  Igwe, uma aldeia de uma dúzia de cabanas, a 60 quilómetros de Baoro. O caminho é um atalho muito estreito no bosque, e chegamos só depois de duas horas, e com um guia! O catequista, Robert, partirá no próximo mês para Bocaranga, para trabalhar na escola dos catequistas. A aldeia está muito contente com esta notícia. Celebrei a missa debaixo de um teto de palha, e no ofertório os cristãos levaram amendoins, abóboras e produtos dos campos, que generosamente ofereceram.

Quarta e quinta-feira fui a Bozoum. Para arranjar a bomba da água que não funciona, tentei pô-la a funcionar mas não consegui) repara-la. Isto foi ocasião para saudar a comunidade, composta agora por um padre centro-africano, dois italianos, um da Bolívia e um irmão francês. Volto por Bozoum para ver o mercado, a cooperativa de arroz, as pessoas e as crianças.

A setrada está pior que antes: percorrer os últimos 60 quilómetros leva mais de duas  horas, e muita sorte. Há muito barro, a estrada está inundada em muitos sítios, e há lama de mais de um metro.

Voltei na quarta- feira pela tarde, e logo recebi a notícia da morte do P. Victorino Corsini, meu irmão carmelita e amigo toda a minha vida. Missionário na África-Central entre 1975 e 1980, muitos cristãos ainda se lembram dele. Recordo-o, e recordai-o vós também na oração neste mês missionário.

 

Strada per Igwe
La route pour Igwe

Igwe

 

 

L'orchestra di Igwe
L'orchestre de Igwe