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quarta-feira, 20 de abril de 2022

Páscoa!

 

 


 

 

Páscoa!

A Semana Santa é um momento muito intenso. São dias cheios de Mistério e de Amor, que ajudam a impregnar-nos do sentido extraordinário da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Este ano celebrei o Tríduo nas aldeias, e foi uma experiência muito bonita. Para alguns, era a primeira vez que assistiam à liturgia do Tríduo. E houve uma participação muito grande

Quinta-feira Santa, dia da Eucaristia e do Sacerdócio, celebrei o ofício em Bawi, a 35 quilómetros de Baoro. Durante a Missa tivemos o Lava-pés a 12 pessoas, em memória do gesto sensível e fortíssimo de Jesus, durante a Última Ceia.

Sexta-feira Santa estive em Barka Bongo, a 42 quilómetros. Celebramos a paixão e morte de Jesus na Cruz: a celebração está marcada pela dor e pelo silêncio, mas também pelo pasmo, porque, como diz o evangelista João "Jesus, tinha amado os seus, e amou-os até ao fim".

O Sábado Santo, é o dia do grande silêncio.

De tarde fui a Dobere, a 55 quilómetros. Preparamos juntos a Vigília Pascal que começou às 18,30 e começou com a bênção do fogo novo, para depois se acender o Círio Pascal.

 E no momento do Glória a comunidade exulta de alegria com um canto porque o Senhor Ressuscitou.

No dia de Páscoa celebrei a missa em Bawi, também aqui houve uma grande festa.

Segunda-feira voltei a Bangui. Os trabalhos de reparação da nova estrada são de muita má qualidade Na segunda parte, entre Bossembele e Yalokè, quem está a fazer o trabalho é ONM, uma empresa paraestatal, sempre debaixo do controlo do estudo (?) Lege Engineering. Nesta parte, há mais trabalho: em alguns troços da estrada o velho alcatrão é removido, mas o novo consiste em unma capa muito fina de alcatrão líquido, coberto com um pouco de areia. E... os trabalhos terão que terminar antes do dia 14 de maio)  dentro  de um mês), e só estará terminada uma pequena parte,

Coragem!

 

 

 

Bawi - Giovedì Santo
Bawi, le jeudi saint

Mario

Barka Bongo - Venerdì Santo
Barka Bongo, le Vendredi Saint

Mbormo

Veglia Pasquale a Dobere
La veille de Paques à Dobere



Lavori (???) in corso
Attention... travaux!


 

 

 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Em caminho para a Páscoa.

 

 

 

 

 

Em caminho para a Páscoa.

Aqui estamos, na Semana Santa: tempo de graça  tempo sobretudo do "grande amor de Deus por nós "(Paulo aos Efésios, 2,4).

No sábado passado fiquei  em Bayanga Didi, uma aldeia a 80 quilómetros ao sul de Baoro. Passei a tarde com os catequistas e com a comunidade.

 Domingo pela manhã foram as confissões, e às 10h voltamos ao centro da aldeia. Aqui benzemos os ramos e as palmas (algumas estavam entrelaçadas), e a seguir fomos em procissão para a igreja. Foi um momento muito emotivo, que nos fez voltar a 2000 anos atrás, quando os habitantes de Jerusalém aclamaram Jesus, justamente um dia antes de condena-Lo à morte.

Entramos na igreja, onde as mulheres tinham, colocado no chão tecidos coloridos, como fizeram á 2000 anos.

Hoje é quinta-feira Santa. Dentro de pouco tempo irei para Bawi, onde celebrarei a missa que nos recorda a Última Ceia, com Jesus que lava os pés aos apóstolos, antes de instituir a Eucaristia, o Sacramento da Sua Presença. Por Amor.

Na manhã do, Sábado Santo: recordamos o  Homem, Jesus, que se oferece em sacrifício na Cruz. Por Amor.

O Sábado Santo, é também o dia do silêncio: tudo parece estar em suspenso, e durante a noite a criação explode de alegria porque Ele ressuscitou.

No ano passado participei na Vigília Pascal na minha paróquia de Cuneo (Imaculado Coração). Dom Carlo fez uma homilia belíssima (https://youtu.be/Z2gE422Vfm8 ), na qual fazia e nos fazia esta pregunta: "Por que ressuscitou? Muitas propostas, mas a resposta é só uma: Ressuscitou porque nos ama! Porque Deus se identificou com o Homem que amou até á última gota do seu sangue

 Feliz Páscoa!


Bayanga Didi, domenica delle Palme
Le dimanche des Rameaux à Byanga Didi







 

domingo, 10 de abril de 2022

Bangui – Baoro – Bangui

 

 

 

 

Bangui – Baoro – Bangui

 Estas semanas o trabalho das obras do novo convento têm-me ocupado muito.

O projeto é exigente e ambicioso: um edifício de dois pisos, construído com ladrilhos em terra estabilizada, feitos aqui na África-Central, com prensas especiais, provenientes da África do Sul. Uma novidade no país.

Tivemos  estes dias connosco   Giovanni Grossi Bianchi, arquiteto, que  idealizou (juntamente com a  comunidada) esta construção  e que continua acompanhar os trabalhos.

No sábado, 2 de abril, depois de três dias de trabalho e reuniões com empresa sobre a obra, fui a Baoro, para uma breve pausa. No  domingo fomos juntos a Samba Bougoulou, onde celebrei a missa.

Segunda-feira voltámos a Bangui. São 400 quilómetros de estrada teoricamente asfaltada. Teoricamente, porque em certos pontos (os primeiros 150 quilómetros a partir de Baoro) apresentam um ou outro espaço de asfalto mas com muitos buracos ...

E para cumulo é que estas semanas duas empresas distintas começaram o que devia ser um trabalho de reparação. Na realidade, especialmente a parte entre Bossemptele e Baoro (financiada pela Banca Mundial) é péssima. É realizada por uma empresa, "SEMENCE", que trabalha com critérios artesanais: cavam os buracos, enchem-nos com uma mistura de terra e areia, espalham uma capa muito fina de alcatrão líquido, e tapam com cascalho. O trabalho, além de mal feito, é também, perigoso, porque as bordas da estrada (onde com frequência entre a terra e a borda do velho asfalto há 15 centímetros de diferencia) são realizadas do mesmo modo. E não creio que o  financiamento  recebido da Banca Mundial seja insuficiente para fazer um trabalho de qualidade...

Fiquei em Bangui até quarta-feira, sempre seguindo os trabalhos que avançam. Voltei a Baoro quarta-feira pela manhã, e assim pude dedicar-me às mil atividades da Missão. 






Samba Bougoulou

 

Sul cantiere
Au Chantier

Giovanni Grossi Bianchi e Marco Olivero



Il fiume Mpoko a Bangui





Suor Biagina