A vida continua

 

 

 

A vida continua

Continua este tempo da Quaresma, tão importante para nós, nestes momentos de insegurança mundial por causa da guerra na Ucránia.

Sexta-feira fui a Bozoum, onde a vida continua, e também as iniciativas. O Centro Arcobaleno para os órfãos continua  acolhendo mais de 200 crianças, sustentado em particular pela paróquia de Cassina Amata (Milão).

Sábado e  domingo estive nas aldeias mais pequenas na estrada para Bossemptele. Estive também em Zoungbe, e no domingo em Balembe.

Segunda-feira regressei pela estrada de Bangui. Desde há algumas semanas estão aqui duas empresas que deveriam reparar a estrada. "Deveriam", porque na realidade o trabalho que fazem é pouco ou nada, daqui a alguns meses terá que ser feito novamente. Grande parte dos buracos são tapados com terra e areia com um pouco de alcatrão e depois cobertos com um milímetro de areia.

Isto é um pecado, porque há financiamento, mas não me parece que haja algum controlo.

Em seu lugar apareceram desde há alguns meses, surgiram cartões publicitários de vodka, "produzida na África-Central com a tecnologia russa", como afirma a publicidade…

Em Bangui os trabalhos continuam bem, despois da habitual reunião das terças-feiras, regresso a Baoro na quarta-feira pela tarde

Aqui encontrei a Mario Mazzali,o competente voluntário que se ocupa quase de tudo: das máquinas da carpintaria, dos motores, e das instalações elétricas.

Chegou também Jana Škubalová, a diretora da ONG SIRIRI de Praga, com a qual colaboramos desde há alguns anos. Por estes dias visitará os distintos projetos, com uma atenção particular pela recuperação do programa "Aprender Jogando" para as escolas elementares.

Continuamos esperando!

Pubblicità della vodka!
Publicité pour la vodka!

Zoungbe

Balembe

Lavori (!!!) in corso
Travaux (!!!) près de Baoro

Carmel - Bangui

Lavori (!!!) in corso
Travaux (!!!) près de Baoro

Jana alla Scuola Materna "Il Germoglio" di Baoro
Jana à l'école maternelle de Baoro

 

 

Pequeno mundo e grande mundo

 

Ponte verso Bayanga Didi
Le pont avant Bayanga Didi

Pequeno mundo e grande mundo

Esta semana (também esta semana) foi bastante movimentada

Sábado 12 março fui a Bayanga Didi, uma das aldeias mais distantes. Tinha programado alguns trabalhos (para o jardim-infantil e a capela) e também uma reunião com os catequistas das aldeias da zona. Os trabalhos pudemos fazê-los, Ao contrário a reunião terminou absolutamente em nada, a causa foi, que algumas pessoas estavam embriagadas...

Domingo 13 celebrei a missa em Bawi, a 35 quilómetros na estrada para Bangui. Aí tivemos uma celebração muito participada neste caminho quaresmal. E há qual temos levado as preocupações do mundo, em particular rezamos pela guerra na Ucrânia.

Segunda--feira 14 fui imediatamente, para Niem, a 130 quilómetros de Baoro. O fim desta visita era organizar uma série de ajudas para esta zona, agitada desde há anos primeiro pelos rebeldes, e depois por diferentes militares que se iam alternando. Com a Cáritas Internacional estamos comprando sementes e alimento para ajudar a povoação a recomeçar a vida e a dignidade
A estrada está bastante mal: levamos quase duas horas para percorrer 60 quilómetros. E além das covas, continua a existir o medo das minas, que muitas vezes estão colocadas na estrada, causando morte e destruição. Clegamos bastante bem a Niem. Além disso, um grupo de mercenários russos com quem nos cruzamos: um deles  bloqueou-me a estrada, depois começou uma grande tempestade com graniso .fui-me embora  antes  que acontecessem mais prejuízos
Em Niem tivemos uma reunião com a comunidade  local, para averiguar quais as necessidades mais urgentes e programar a nossa  intervenção.

O resto da semana ocupamo-la com as escolas e outras atividades. Ao passar a visitar a nossa escola de Kouisso Baguera, encontrei uma classe a fazer ginástica. Tivemos também alguma chuva e toda a paisagem está a começar a reverdecer. Mas entre uma chuva e outra, a temperatura sobe muito quase 40ºgraus

Bawi

Guarda bene!
A bien regarder!

Niem

Cappella delle suore di Niem
La chapelle des Soeurs de Niem

Lezione di ginnastica
Leçon de E.P.S.

 

 

 

Ausencia justificada

 

 

Nizza - Nice

 

Ausencia justificada

A semana passada não  publiquei nada no blog, porque estava na Europa para acompanhar um meu irmão carmelita doente.

O P. Marcelo, de 70 anos (dos quais 40 passados na África- Central), não estava bem desde há uns dias. Ao princípio parecia a costumada malária, mas com o passar do tempo a situação agravou-se, ficando com parte direita do seu corpo paralisada. Isquemia?, ictus?, outra coisa?. Aqui na zona não é possível fazer análises profundas, e muito menos pensar em intervenções  cirúrgicas.

Quinta-feira 24 de febrero os superiores decidiram que fosse  rápidamente para a Itália, e pediram-me para o  acompanhar.  Organizar a viagem à Itália o que é sempre complicado, e para mais com um doente, e em tempos muito complicados. Mas a Providência é grande. e grandes e boas  são também as muitas pessoas que lutaram para resolver esta situação, que parece algo milagrosa.

Quinta-feira de manhã o P. Marcelo chegou a Baoro, acompanhado do frei Arístides (enfermeiro profissional),pela tarde saímos para Bossemptele, a 92 quilómetros, onde as Irmãs Carmelitas, nos acolheram já noite. Todos estávamos muito preocupados, porque o doente não conseguia caminhar, nem coordenar os movimentos e começava a ter dificuldades em falar.

Sexta-feira pela manhã saímos antes das 5,horas e por volta das 8'30 horas estávamos em Bangui, a capital. Fomos fazer o testo da Covid, esperando que fosse negativo e que chegasse a tempo para o voo do avião. E tudo correu bem: os testos foram negativas, um pouco de repouso para o P. Marcelo, e pelas 15 horas chegamos ao aeroporto. Conseguimos fazer todas as provas e passar todos os controlos, e pelas 17 horas partiu o avião. Fizemos escala nos Camarões, e às 23 horas saímos para Paris, onde chegamos às 6 da manhã. Conseguimos, descer rapidamente, e tomar o avião seguinte para Niza, onde chegamos perto das 9 horas.

Aqui encontramos o P. David, que chegou para nos acompanhar, e partimos rapidamente para o hospital de Pietra Ligure (Sv), onde pelas 10'30 entramos nas Urgências.

Foi preciso muito tempo, mas depois de um TAC, às primeiras horas da tarde, descobriu –se que não se tratava de um isquemia, mas de vários hematomas que faziam pressão no cerebelo. Finalmente, o P. Marcelo foi hospitalizado e, depois de um encontro com o médico, pude por fim partir, deixando-o em boas mãos.

O P. Marcelo foi operado depois na terça-feira 1 de março, e está a recuperar lentamente.

 Na tarde de sábado consegui reunir-me com a minha família em Cuneo, onde passei uns dias.

O programa era de voltar quinta-feira, mas não foi possível, porque não me chegou a tempo o passaporte  para África-Central. Sexta-feira 4 de março fui a Paris, onde pude retirar o passaporte com o visto na Embajxada da África-Central. Um viagem  de ida e volta no mesmo dia.

No domingo pela tarde saí, juntamente com Marco Olivero, um jovem de Caraglio que nos ajudará durante algunms semanas aqui en Baoro.

Passamos a noite em Paris, e partimos segunda-feira para Bangui, onde chegamos pela tarde.

Com um pouco de antecipação sobre o calendário, já chegaram aqui as primeiras chuvas, é uma alegria para os nossos olhos ver o verde da erva que vai crescendo

Terça-feira trabalho na construção, e quarta-feira partimos para Baoro. Para retomar os diversos compromissos e trabalhos suspendidos momentaneamente. Por una ausencia justificada.

Monastero Carmelitane - Savona

Verduno

 

 

 

Parigi - Paris

 

 

a

Parigi - Collège des Bernardins

Bangui

Bangui - Lavori del nuovo convento
Travaux du nouveau couvent

 

Caffé