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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Vida de todos os dias

 

 

 

La Missione di Baoro
La Mission de Baoro
 

Vida de todos os dias

 A vida prossegue, e todos os dias traz as suas novidades.

No domingo fui a celebrar a Missa a Igwe, uma pequena aldeia de 12 casas, na savana a 65 quilómetros de Baoro. Fui com Marisa e Flavio, minha irmã e seu marido, e com Pablo Silvestre, amigo desde há muito tempo, que está aqui de visita durante algumas semanas.

Depois da Missa partimos e fomos a visitar outras aldeias mais distantes. Depois de Bayanga Didi fomos a Yoro, onde com surpresa vi um enfermeiro que estava a administrar a vacina para a Covid: Na África-Central já foram injetadas mais de 900.000 doses ( para aqui são muitas ) isto é cerca de 7% da população  completamente vacinada.

Nestos dias chegaram a Baoro os bancos para as escolas, que tínhamos pedido, visto que o número dos alunos tinha aumentado muito .

 hoje, vamos para Bozoum, para os últimos preparativos para a 17ª Feira Agrícola de Bozoum, que abriremos Sexta-feira 28 de janeiro até , domingo 30.

Coragem!





Igwe





Vaccinazione Covid a Yoro
Vaccinations Covid à Baoro

Banchi per le scuole
Tables bancs pour les écoles

 


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Rír juntos

 

 


 

 

Rír juntos

Uma janela,com distintos rostos, com os atores que acabam de atuar estão gozando do espetáculo dos “Papagaios de Bangui:” homens, mulheres, meninas e meninos, musulmanes e cristãos  juntos.                                                                                                           

Esta é a sintese da semana de trabalho, aqui em Baoro com o teatro que  põe ao serviço da  paz, da coesão social, do respeito e do  acolhimento.

Depois de três dias com bons atores da companhia dos "Papagaios de Bangui", os trinta rapazes e raparigas das três comunidades (protestantes católicas e musulmanas), que estão  prontos a atuar, para levar uma mensagem serena à cidade.

Sexta-feira de manhã estávamos no Liceu. Aos mais de 1.000 alunos, se juntaram muitos outros jovens e crianças, e entraram em cena os rapazes, com três sketches que descreviam a vida concreta de cada dia, com suas alegrias e os seus problemas, e de como, através do diálogo, do respeito, e do acolhimento se podem solucionar as discussões.

Há muita atenção, os atores estão decididos e comprometidos. E conseguem fazê-lo muito bem

Depois deles intervinarão  Evaristo, Benjamín e Malicra, os três "Papagaios de Bangui", que encerrarão o  espetáculo com outros sketches, que, além de fazer rír, farão pensar e refletir

Sábado pela tarde o espetáculo  realiza-se entre a igeja Protestante,  e a mesquita do bairo onde residem mais de 3.000 peuls (musulmanos nómadas, que voltaram à África-Central depois de cinco anos refugiados nos Camarões).

Também aqui é bonito ver cores, raças, fés e diversas idades, unidas pelo sorriso.

No domingo é o último espetáculo, justamente no centro da cidade. Também aqui os jovens se exibirão com segurança e profissionalismo, seguidos pelos” três Papaguaios,

È uma experiência muito agradável, que tem dado alegria, e muito riso; reflexões e novas amizades, especialmente entre os jovens.

E esperamos, de uma ou outra forma, poder continuar, inclusivamente com uma escola de teatro...

 

 

 

 

Venerdì 7 gennaio, Liceo
Vendredi 7 janvier, au Lycée

 

 

 

 

 

 

 

Sabato 8 gennaio, quartiere Langa Langa
Samedi 8 janvier, quartier Langa Langa

 

 

 

 

 

Domenica 9 gennaio, centro città
Dimanche 9 janvier, Centre ville

 

 

 
























 

 

sábado, 8 de janeiro de 2022

Natal, versão Baoro

 


Il presepe di Bangui
La crèche de Bangui

 

Natal, versão  Baoro

 

Viver o Natal na África-Central, e sobretudo nas aldeias mais distantes e isoladas, é uma experiência muito forte e bela. Apesar do calor (que ultrapassa os 35º graus de dia, mas de noite desce), apesar da falta de luz corrente elétrica, apesar da pobreza e da tensão no país, parece que estamos na noite de há 2000 anos, em Belém. Atenção e adoração da parte dos mais pobres (como os pastores), indiferença e superficialidade por parte de quem se crê rico e poderoso (como Herodes e muitos mais, há muitos anos).

Sexta-feira 24 parti juntamente com a minha irmã Marisa e seu marido Flavio, pelas 6 horas da manhã Tínhamos mais de 99 quilómetros para percorrer, e que nos levou quase 3 horas para chegar a Sinaforo, a última aldeia. Aqui encontramos o catequista com outros cristãos que nos esperavam na estrada, e nos acolheram em um capela muito simples, feita de terra e de velhas chapas. Foram buscar flores e folhas, e decoraram a capela para tornar mais festiva este Natal. Depois das confissões, celebramos a Missa da meia- noite (ainda que fossem só 11 da manhã) numa atmosfera calorosa e participada…

Depois da Missa, ficamos um pouco com as crianças (aos quais tínhamos levado uns poucos de caramelos e uma bola), A seguir voltamos para Yoro, a 7 quilómetros. Aqui celebramos a Missa às 21 horas, numa igreja cheia. Terminamos às 23, e passamos a noite aqui, em duas dependências da igreja.

Sábado, dia de Natal, deixámos Yoro por volta das 7, e fomos para Bayanga Didi, onde nos esperavam para a Missa. Estive a confessar durante duas horas e às 11'30 começamos a celebração. Hoje aqui também celebramos o batismo de seis recém nascidos, e deste modo a celebração foi ainda mais alegre e bonita.

Pelas 15 saímos para Baoro, onde chegámos às 17'30.

Dia 26, domingo festa da Sagrada Família e de santo Estevão, fui a celebrar a Missa a Dobere, a 55 quilómetros: hoje é a festa do santo padroeiro da Comunidade. E também é a festa do P Esteban, pároco aqui em Baoro, festejamo-lo com uma ceia, juntamente com o  P. Javier (superior Provincial) e com o P. Federico. Depois das celebrações do Jubileu do 50° da presença dos Carmelitas na África-Central, estão em visita à nossa Comunidade e terça-feira dia 28 levá-los ei a Bangui.

Aqui os trabalhos da construção do novo convento continuam a correr bem, e visitamos com eles, e com o Núncio, a obra, na quarta-feira 29 de dezembro.

Regressei de Bangui hoje, 30 de dezembro. Estamos nos últimos dias deste longo ano, que para a África-Central foi particularmente difícil (eleições, rebeldes, Covid). Mas com a graça de Deus conseguimos chegar ao fim. Rezamos  e esperamos um novo ano em Suas mãos misericordiosas.

Feliz Ano Novo!


Sinaforo


Dobere
I nuovi battezzati di Natale a Bayanga Didi
Les nouvex baptisés de Noel à Bayanga Didi
Avanzamento lavori a Bangui
L'état des travaux à Bangui
Visita del Nunzio e del p.Provinciale
Visite du Nonce et du p.Provincial