Pedaggio per la manutenzione delle strade Péage pour l'entretien routier |
O Carmelo
Para os Carmelitas, a figura de Maria tem uma importância muito significativa.
Quando, por volta do ano 1200, alguns Cavaleiros Cruzados se retiraram para o
Monte Carmelo, na Palestina, para se dedicarem à oração e à escuta da Palabra
de Deus, para eles foi natural escolher Maria como modelo, Mãe e Irmã.
Domingo celebramos a Festa de Nossa Senhora do Carmo, em Bozoum. Vinte
e nove pessoas receberam o Escapulário, que é um pequeno pedaço de fazenda de
lã, que nos recorda o Hábito carmelitano, sinal de Consagração a Maria, e da
sua proteção.
Ao fim da manhã meti-me no carro para seguir para Bangui. Os 400
quilómetros de estrada estão cada vez piores. Haverá uns 300 quilómetros de
estrada asfaltada, mas são muito mais perigosas, porque estão cheias de
buracos. Mas… a cada 50 quilómetros tem que se pagar para a manutenção da
estrada.
Em Bangui a Festa da Virgem do Carmo celebrou-se na segunda-feira, o
dia exato da Festa. Para a nossa Comunidade é um grande acontecimento. De manhã
há uma longa procissão entre as palmeiras e as árvores da zona, enquanto que
pela tarde foi a Missa Solene, presidida, este ano, por D. David Chartarse,
secretário da Nunciatura.
Segunda e terça-feira estava comprometido com a Cáritas para uma sessão
de formação e intercambio, na qual participaram os diretores diocesanos. Infelizmente,
um dos nossos, o Sacerdote Firmin, de Bambari, não esteve presente: tinha sido
assassinado por bandos armados há duas semanas.
Quarta-feira saí de Bangui, e voei até aos Camarões. Lheguei por volta
do meio dia a Douala, e aqui consegui comprar livros para a nossa escola média
e para o liceu Santo Agustinho; é um gasto importante, mas é mais importante
ainda que os alunos possam ler e estudar seriamente.
Às 15 horas consegui apanhar um autocarro para Yaundé. São à volta de
270 quilómetros, mas leva-se mais de cinco horas e meia para chegar. O trânsito na cidade é
caótico, e a estrada é estreita, com desvios e imprevistos…
Em Yaundé tive um encontro com os Irmãos de Hábito e Susana, a Mãe de
Hipólito. Na quinta-feira, pela manhã, fui com ela para completar o dossier e para
pedir o Visto que lhe permite ir à Itália, para estar algum tempo com o seu
filho. Mas o processo é longo. Depois de ter conseguido os documentos, que lhe
faltavam, fomos à repartição do Visto, mas às 11,30h. já estava fechada, e os
números de telefone indicado não respondiam. Não nos restava mais nada senão
esperar para outra data, que será na próxima quarta-feira. Se Deus quiser, e tudo
correr bem.
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