A caminho para a Páscoa
Faltam poucos dias, já, para a grande Festa
da Páscoa.
Sexta-feira, 12 de abril, começamos a grande
Peregrinação dos jovens. De dois em dois anos, por volta do Domingo de Ramos,
organizamos uma grande (e longa) Peregrinação para os jovens da paróquia. Este
ano fomos a Hahoyo, uma pequena aldeia a 48 quilómetros, na estrada que vai desde
Bozoum até Bouar.
Éramos quase 300 pessoas ao sair: crianças,
jovens, mães e pais. Reunimo-nos na Igreja e, depois de uma breve oração, saímos.
Graças a Deus o céu estava encoberto, e assim caminhamos melhor. Fizemos uma
parte do caminho em oração (Via Crucis, Rosário, Cânticos...) e, a andar bem,
chegamos à aldeia de Bouforo pelas 18'15h. Umas quatro horas e meia para 24 quilómetros.
Aqui os peregrinos passaram a noite, acolhidos
em várias telheiros, casas e debaixo de árvores, e depois de uma ceia rápida,
esperava-os um breve repouso. Eu voltei de carro a Bozoum pela noite, e voltei
de manhã a Bouforo, às 5'30. Pusemo-nos todos juntos em marcha e, depois de
hora e meia na savana, fomos outra vez para a grande estrada. O céu estava encoberto,
e a chuva aproximava-se, até que nos aproximamos de Kounde, pelas 8'30h. Caminhamos
debaixo de chuva durante duas horas, estávamos completamente molhados quando chegamos
finalmente a Bahoyo, pelas 10'30h.
Aqui a equipe da cozinha está já trabalhando,
e entre as escolas e a capela ao menos podemos trocar de roupa (quem a tinha) e
ficar um pouco mais secos.
Pela tarde, depois de um merecido repouso,
há um tempo para as confissões. E no dia seguinte, Domingo, é a grande Procissão
de Ramos, que se faz na aldeia.
Sábado
ao fim da manhã volto a Bozoum, também para estar presente para as confissões. E
Domingo, pela manhã, também nós Celebramos a Festa dos Ramos. Como os
habitantes de Jerusalém, aclamamos a Jesus e entramos em Procissão na Igreja.
A Missa é muito emocionante, precisamente porque
nos introduz na Semana Santa.
Pela tarde, em dois camiões, os peregrinos
voltam a Bozoum.
Para todos um longo caminho para a Páscoa.
"Deus foi morto e fomos nós que o
matamos: esta frase foi tomado quase literalmente da tradição cristã e, com
frequência, nós temos repetido, nas Vias Crucis, algo parecido sem nos apercebermos
da tremenda gravidade do que dizemos. Matamo-Lo, encerrámo-Lo no saco antiquado
dos pensamentos habituais, exilando-O dizendo frases feitas ou preciosidades
arqueológicas (...). Quando a tempestade tiver passado, nos daremos conta até
que ponto a nossa fé está cheia de subtilezas. E no entanto, Senhor, não podemos
deixar de Te importunar. Deus que está em silêncio, dorme, e nós gritamos:
desperta! não vês que nos afundamos? Desperta, não deixes que dure sempre a obscuridade
do Sábado Santo. Deixa cair um raio de Páscoa também em nossos dias. Une-Te a
nós enquanto desesperadamente nos dirigimos para Emaús, para que os nossos corações
possam inflamar-se com a Tua presença". (Joseph Ratzinger)
Feliz e Santa Páscoa!
camminando sotto la pioggia en marchant sous la pluie |
il ritorno le retour |
Domenica delle Palme Dimanche des Rameaux |
Il fiume, inquinato dalla ditta che estrae l'oro le fleuve à Bozoum, pollué par l'entreprise qui extait l'or |
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