Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Zoungbe

 

 

Zoungbe

No domingo 15 de maio fui a celebrar a missa a Zoungbe, pequena aldeia  a 38 quilómetros de Baoro. Hoje havia também muita gente das aldeias mais próximas, porque Raymond, que dirige a comunidade desde há alguns anos só voltou despois de 8 meses à escola dos catequistas de Bocaranga. E hoje começa o seu serviço de catequista, juntamente com a sua mulher Estella.

A capela é uma simples cobertura, de palha, com alguns ramos que fazem de bancos. Estão presentes os catequistas das três aldeias mais próximas, com o grupo coral de Bavi, e uma grande quantidade de cristãos. Pregunto a Raymond se quer ser catequista em Zoungbe, com o exemplo da sua vida, como dirigente da oração da comunidade, e ensinar o catecismo e ser animador da caridade.

Depois da missa houve um pouco de festa na aldeia: café, mandioca, sades com verduras um pouco de carne. Muitas danças e cânticos. A Igreja é muito bonita.

Eu pus-me a caminho, e  fui para Bangui, onde cheguei pela tarde. Veio também comigo Mario Mazzali (o Super Mario), um voluntário muito disponível e muito competente. Com ele, segunda e terça-feira, começamos a preparar as instalações elétricas e hidráulicas do novo convento em construção.

Quarta-feira pela manhã, às 5, horas como de costume tomei a estrada para voltar a Baoro. No último troço antes de Bossemptele encontrei um comboio de carros que com esfoço caminhavam pela estrada e sempre em más condições. Os trabalhos, financiados pela Banca Mundial, deveriam de estar terminados a 14 de maio. Mas a verdade é que não se vêm quase operários a trabalhar, é mais que certo que os trabalhos estão terminados, Mas as covas permanecem. Custa muito ver tanto desperdício em um país que tem tanta necessidade dessas coisas. Como custa ver trabalhar tão mal, com emendas que não duraram mais de seis meses.



Igwe


Yoro



Bawi

 







 

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário