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domingo, 15 de outubro de 2017

Refugiados. 2




Refugiados. 2
O trabalho com os refugiados continua. O seu número é bastante estável, são à volta de 3.800 pessoas.
O "sistema" das ONG e Agências das Nacões Unidas revelaram-se bastante eficazes, e começam a chegar as primeiras respostas, ainda que com frequência isto leva muito  tempo para resolver toda a papelada burocrática.
Precisamente por isto, além dos medicamentos comprados, na terça-feira compramos também duas toneladas de arroz, que distribuimos rápidamente pelas mais de setecentas famílias.
Com a Cruz Vermelha, abriu-se um pequeno dispensário, que se ocupa principalmente dos refugiados que chegam apresentando-se com a carta de deslocado que tinhamos preparado para todo núcleo familiar.
Justamente nestes momentos estamos recolhendo as incrições para as escolas e esperamos poder abrir uma escola para os refugiados a partir de segunda-feira.
A solidariedade tem sido muita, aliás também porque muitos têm no coração “o vivido” durante quase dois meses entre Dezembro de 2013 e Janeiro de 2014, quando estavam refugiados aqui na Missão. Também no Domingo houve um magnifico ofertório, e o movimento S. Vicente levou géneros alimentícios e sabão, que distribuimos rápidamente.
A situação em Bocaranga continua muito incerta. Houve uma operação militar por parte dos Capacetes Azuis, mas tememos que os rebeldes simplesmente se afastaram só alguns quilómetros, para voltar depois de algumas semanas, quando os Capacetes Azuis se forem embora.
No sábado pela tarde chegou também a Bozoum um contingente de Capacetes Azuis. Tivemos muito trabalho para convencer a população para os aceitarem, porque temem que a sua presença possa ser um prelúdio para uma ocupação de Bozoum por parte dos rebeldes… 
Terça-feira, pela manhã, fui a Bangui buscar o nosso Superior Provincial Pe. Javier, e a Supriora das Irmãs indias que estão em Bouar, e que têm a intenção de abrir uma casa em Bangui.
Na quinta-feira, pela manhã, saimos antes das 5h. para chegamos a Bouar à uma hora da tarde. Depois de ter deixado as Irmãs, volto por fim a Bozoum, depois de 600 quilómetros de estrada e 11 horas a conducir.
i doni della San Vincenzo


il riso di Bozoum




p.Saverio e p.Federico




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