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domingo, 18 de novembro de 2018

Madagascar 3





Madagascar 3
De novo estou em Casa, em Bozoum.
Saímos de Madagascar a semana passada. A reunião com os responsáveis do Carmelo da África Francófona terminou sexta-feira de manhã. De tarde fui visitar a Ir. Ernesta, Camelita, que trabalhou durante muito tempo na África-Central. Doente desde há uns anos, a saudei em Sango e ela respondeu sorrindo. Passamos um pouco de tempo juntos, falando da Missão e da Paróquia de Baoro, onde tinha trabalhado durante bastante tempo como enfermeira. Os dias que passei em Madagascar permitiram-me reunir-me com as outras Irmãs Carmelitas de Turim, que trabalharam muito na África-Central. É bonito voltar a vermo-nos, e agrada-me pensar no trabalho que levaram a cabo como um grande tesouro.
 No sábado pela manhã saímos com algumas Irmãs para o Este da ilha, a 160 quilómetros de Antananarivo. A estrada sobe até aos 1600 metros, através duma paisagem montanhosa. É impresionante ver que todos os espaços disponíveis estão cultivados. Enquanto há um pouco de terreno plano, a terra está cultivada, sobretudo com arroz. Precisamente em Madagascar surgiu uma técnica para o cultivo do arroz, que tínhamos introduzido em Bozoum. Por volta dos anos 60, um Padre Jesuita, o Pe. Henri de Laulanie, desenvolveu esta técnica (que prevê transplantar as pequenas plantas de arroz poucos dias depois de uma semana –em lugar de semanas- com uma planta em cada cavidade, a distâncias muito precisas) que permite que o arroz produza muito mais, do que com as técnicas tradicionais. É com esta técnica com a qual, em Bozoum, alguns agricultores chegam a produzir 11 toneladas de arroz por hectare (quando a média é de umas 2-3 toneladas, e em Itália é de 5-6 toneladas.
Perto das 11 horas chegamos a Andasibe, em plena selva. Apesar do pouco tempo, podemos visitar uma parte do parque. A vegetação é impressionante. E os animais também. Em particular, podemos ver crocodilos, desde uma certa distância… E os famosos lémures: uma especie de macacos, que vivem exclusivamente em Madagascar. Assim que atravessamos o riacho, e chegamos à área onde eles vivem, eles vieram ao nosso encontro. Enquanto me ocupava de situá-los, para tirar uma foto, um deles trepou e subiu para o meu ombro.
Depois da visita fomos às Carmelitas de Turim, que nos acolheram muito fraternalmente. Aqui encontramo-nos com a Ir. Michelle, que também esteve durante muitos anos na África-Central. Comemos juntos; foi uma alegria partilhar as recordações, mas também falar de tudo o que está sucedendo na África-Central, e sofrer, e alegrarmo-nos juntos.
Pela tarde voltamos a Antananarivo, e no Domingo depois de comer, saí para chegar a Bangui no dia seguinte. Em Nairobi encontrei a Marta Scarzella, uma jovem voluntária de Génova, que tinha estado e Bozoum durante três meses o ano passado. Agora trabalha na Tanzania (é matrona) e vem durante algumas semanas ao paraíso de Bozoum.


























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