Bangui – Baoro – Bangui
Estas semanas o trabalho das obras do novo convento têm-me ocupado muito.
O projeto é exigente e ambicioso: um edifício de dois pisos, construído com ladrilhos em terra estabilizada, feitos aqui na África-Central, com prensas especiais, provenientes da África do Sul. Uma novidade no país.
Tivemos estes dias connosco Giovanni Grossi Bianchi, arquiteto, que idealizou (juntamente com a comunidada) esta construção e que continua acompanhar os trabalhos.
No sábado, 2 de abril, depois de três dias de trabalho e reuniões com empresa sobre a obra, fui a Baoro, para uma breve pausa. No domingo fomos juntos a Samba Bougoulou, onde celebrei a missa.
Segunda-feira voltámos a Bangui. São 400 quilómetros de estrada teoricamente asfaltada. Teoricamente, porque em certos pontos (os primeiros 150 quilómetros a partir de Baoro) apresentam um ou outro espaço de asfalto mas com muitos buracos ...
E para cumulo é que estas semanas duas empresas distintas começaram o que devia ser um trabalho de reparação. Na realidade, especialmente a parte entre Bossemptele e Baoro (financiada pela Banca Mundial) é péssima. É realizada por uma empresa, "SEMENCE", que trabalha com critérios artesanais: cavam os buracos, enchem-nos com uma mistura de terra e areia, espalham uma capa muito fina de alcatrão líquido, e tapam com cascalho. O trabalho, além de mal feito, é também, perigoso, porque as bordas da estrada (onde com frequência entre a terra e a borda do velho asfalto há 15 centímetros de diferencia) são realizadas do mesmo modo. E não creio que o financiamento recebido da Banca Mundial seja insuficiente para fazer um trabalho de qualidade...
Fiquei em Bangui até quarta-feira, sempre seguindo os trabalhos que avançam. Voltei a Baoro quarta-feira pela manhã, e assim pude dedicar-me às mil atividades da Missão.
Samba Bougoulou |
Sul cantiere Au Chantier |
Giovanni Grossi Bianchi e Marco Olivero |
Il fiume Mpoko a Bangui |
Suor Biagina |
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