la cattedrale di Dar es Salaam |
Dar
es Salaam
Depois de alguns dias de ter regressado a Bozoum, estou de novo de viagem.
Domingo, 3 de junho, celebrei a Missa na paróquia e assim pude
encontrar-me com a "minha" gente. Voltar a Bozoum, também significa
voltar a começar com as bonitas cerebrações litúrgicas, ricas em cânticos,
danças, escuta e participação.
Ao fim da manhã saí para Bangui.A estrada (400 quilómetros) cada vez vai piorando mais,
e levamos quase sete horas para chegar. Segunda-feira pela manhã saí para Taizânia:
três horas de voo até Nairobi, mudei de
avião e em Dar es Salaam, a capital, cheguei por volta das 9h da noite.
Aqui fiquei nas Irmãs indianas
da Congregação da Madre do Carmelo, a primeira Congregação feminina fundada na
India em 1800 por São Círiaco Chavara e pelo italiano P. Leopoldo Beccaro, Carmelita,
é a continuação do Convento de Arenzano.
Com as Irmãs indianas colaboramos em África-Central desde 1991, e esta
minha visita é um acto de gratidão pelo que
fazem no nosso seminário de Yolé, no dispensário e nas escolas.
Estive ali porque quinta-feira, 7 de junho, três jovens (da Taizânia e
do Quénia) terminam o noviciado e fazem a
primeira Profissão Religiosa: prometem a Deus vivir em castidade, pobreza e
obediência.
Às 8'00h. encontramo-nos na capela da Comunidade, onde as famílias destas
três jovens as confiam a Deus. As três estão vestidas de noiva.
Às 9'30h. começou a Celebração da Missa numa paróquia vizinha:
Concelebraram uns vinte Sacerdotes, participaram as suas famílias e muitas
irmãs da Congregação, vindas de todas as
casas dos países de África onde trabalham, (Sudão, África-Central, Taizânia,
Quénia, África do Sul, Malawi).
Depois da homilia, as três noviças fizeram, nas mãos da Superiora Geral, a sua Profissão Religiosa. E depois receberam o Hábito novo, que vão usar como sinal da nova vida de consagradas.
Depois da homilia, as três noviças fizeram, nas mãos da Superiora Geral, a sua Profissão Religiosa. E depois receberam o Hábito novo, que vão usar como sinal da nova vida de consagradas.
A liturgia durou quase três horas, com cânticos e danças, tudo em
swahili, a língua que têm em comum muitos países da África do Este.
Seguiu-se a almoço, simples e bem preparado e, pela tarde fui convidado para a festa, na qual todas as Comunidades
da Congregação levaram presentes, e exibiram-se em danças e sketch.
É bonito ver como mulheres de países diferentes (India, África, Malawi,
Sudão, Taizânia), de idade e formação diferentes, podem viver com alegria a sua
Consagração. O swahili se alterna com o inglês e o malayalam (a língua de
Kerala - India), mas a alegria que resplandece nesses rostos é única, e é a
alegria do Ressuscitado.
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