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sábado, 27 de outubro de 2018

Construir





Construir
A semana passada foi  uma mistura de paludismo, rebeldes e construções.
O paludismo chega todos os anos. É uma doença que pode ser também muito  grave. Em dezembro de 2016 a OMS (Organização  mundial da Saúde) declarava que "quase  metade da população  mundial está exposta ao perigo de contrair o paludismo. Em 2015  registaram-se 212 milhões de casos e quase 429.000 mortes. A África subsariana representa uma parte desproporcionada para o paludismo. Em 2015 registaram-se 90 % de casos, e 92 % de mortes".
E assim, também chega aos missionários a possibilidade de “inculturar-se” inclusivé físicamente contraindo o paludismo. Geralmente cura-se com alguns comprimidos, às vezes são suficientes algumas injeções ou soro. E um pouco de paciência.
Esta semana tinha programado ir a Bocaranga, a 125 quilómetros, para preparar um projeto da Cáritas, para ajudar a população para reconstruir casas, granjas, estradas. Mas a zona tem estado invadida por dezenas de Rebeldes, que na segunda e terça-feira ocuparam as aldeias de Tolle e de Tataley (a 60 e 48 quilómetros de Bozoum). Como consequência tive de renunciar à viagem, com um pouco de exasperação para estes Rebeldes, que precisamente na segunda-feira tinham assinado o enésimo acordo de paz….
Entretanto, os trabalhos da construção, da sala de aulas para o liceu de Santo Agostinho, seguem em frente. Hoje terminamos a colocação do telhado. Pouco a pouco (o yeke yeke, comos se diz em Sango) estamos chegando ao fim dos trabalhos, financiado em grande parte pela Embaixada da República Checa.
Termino com uma má notícia. No dia 22 de setembro fui chamado para batizar uma menina, Alphonsine, gravemente doente. Depois de uma longa doença, apesar dos tratamentos, morreu ontem. Encomendo-a a Deus, que a acolherá com grande afeto e misericórdia.













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