depois de Bozoum, ao vivo desde Bangassou: Aldeias, escolas e catequistas

sábado, 20 de novembro de 2021

Aldeias, escolas e catequistas

Aldeias, escolas e catequistas

Sábados e domingos o que costume fazer nas aldeias.

Depois de ter ficado melhor da malária no domingo passado, recomecei as visitas, tentando chegar a todos os lugares onde pensava ir.

No sábado de tarde estava em Zoungbe, pequena aldeia na estrada asfaltada. O catequista desta comunidade, Raymond, está a preparar-se para ir para a escola dos catequistas em Bocaranga (a 230 quilómetros de Baoro). Vai com toda a sua família (9 pessoas incluído algumas galinhas), e estará fora da sua casa durante 6/7 meses, ou seja até princípios de maio. Ele e a sua mulher irão viver uma experiência de formação e de vida comunitária com outras 17 famílias, provenientes de toda a Diocese. Para ele, Raymond, trata-se de fazer alguns cursos de Bíblia, Sacramentos, Liturgia, Direção da comunidade, entretanto, Estella, a sua mulher, seguirá cursos complementares. E Raymond poderá aprender um ofício (carpinteiro ou alfaiate), e Estella seguirá cursos sobre puericultura, higiene, economia familiar (que lhe serão úteis, e além disso ela também poderá ajuda as mulheres da sua aldeia e das aldeias vizinhas).

Domingo celebrei a missa em Dobere, estava muita gente.

Quarta-feira fui finalmente a Bayanga Didi, para a abertura do jardim-infantil. Levei comigo Maria, a professora: esteve aqui em Baoro mais de um mês, para uma curta aprendizagem

A estrada continua em péssimo estado, mas arrisco-me ainda que preciso de quase três horas para percorrer os 85 quilómetros que separam Baoro de Bayanga Didi.

Aproveito a ocasião para visitar rapidamente as nossas três escolas da estrada e para oferecer algumas bolas (impossível descrever a alegria e os gritos das crianças).

Em Bayanga Didi os pais prepararam um cobertura, que servirá para acolher as crianças do asilo que estavam ao ar livre, levei também jogos e material para as atividades educativas.

Ao voltar detive-me na aldeia vizinha, Yoro, porque já há alguns meses que a bomba do poço está avariada. Tirei-a do poço e tentei repará-la. Mas depois de três tentativas acabei por desistir Depois dessas três horas, tinha a estrada para voltar a casa, que é ainda muito longa. Assim logo que pude voltei a Baoro.

E esta manhã, às 6, horas voltei para Bouar, com o carro carregado com vinte pessoas: três mamãs e um montão de crianças. São as famílias dos catequistas da zona de Baoro, que hoje foram para Bocaranga.

Boa viagem e bom trabalho.