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domingo, 7 de novembro de 2021

Longe de tudo, mas Deus está perto

 


 


 


Longe de tudo, mas Deus está perto

Mais uma vez voltei na quinta-feira a Bangui, sexta-feira 29 de outubro voltei para as aldeias mais distantes, algumas ficam a 80 quilómetros, onde fiquei quatro dias, precisamente até segunda-feira.

É uma zona com poucas estradas, e as que existem estão em péssimo estado. Uns dias antes um grupo de rebeldes tinha assustado as pessoas, roubando e saqueando o que podiam. Graças a Deus, quando fui ali, não os encontrei. Mas é tanto o medo das pessoas, que no sábado, ao voltar a pé à aldeia de Sinaforo, vi ao longe duas pessoas com um saco à cabeça. Depois de alguns segundos, desapareceram. Avançando, vi um saco atirado por terra, abandonado pelas duas pessoas, que tinham escapado para o meio da savana, não muito longe. Tento tranquiliza-las, dizendo-lhes que não somos nem rebeldes nem militares…

Sexta-feira pela tarde cheguei a Yoro, uma povoação bastante grande. Aqui passei as duas primeiras noites. O sábado dediquei-o à aldeia de Sinaforo, a 7 quilómetros. A estrada é muito má, é mais um atalho que uma estrada, com as chuvas, está intransitável para se passar com um carro. À chegada encontro as crianças que me acolhem: é uma festa quando chega alguém. Também estão tão longe de tudo. Deus não abandona ninguém, não abandona nenhum dos seus filhos.

Voltei pelas primeiras horas da tarde a Yoro, e aí falei com a comunidade cristã  sobre a eleição do catequista. Ás 18 horas projetei um  filme, especialmente para as crianças.

No domingo celebrei em Yoro, com um bom número de cristãos. E pela tarde fui a Bayanga Didi, a 5 quilómetros. Também aqui a estrada está em mau estado, e muitas vezes agradeço a quem inventou uma dupla ponte e reduzir as distâncias, que permitem ao carro superar os pontos mais difíceis.

Aqui, temos em um bom terreno para o jardim-infantil. A professora está em Baoro desde algumas semanas, para um período de estudo e aprendizagem. Os pais limparam o terreno que queremos dedicar às crianças, e dentro deste mês de novembro espero e conto, começar as atividades.

Segunda-feira de manhã é a grande festa de Todos os Santos; uma preciosa chuva abençoou a aldeia (e atrasou um pouco a chegada das pessoas). E depois de quase três horas de confessionário, eram já 11'30. Comecei a celebração da missa, na qual tive a alegria de batizar quatro recém-nascidos: Roxilia, Augustin, Laurent e Channelle.

Voltei por volta das 14,horas levando comigo uma menina doente, com o seu pai e a sua mãe: desde há alguns meses que não está bem, e é a única ocasião que temos para poder levar ao médico.

Finalmente, cheguei a Baoro pouco antes das 17. Horas.




Imprevisti della strada
Les imprévus de la route




Sinaforo


Yoro

Yoro


Fratello e sorella
Frère et Soeur

Battesimi a Bayanga Didi
Les baptèmes à Bayanga Didi





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